domingo, 25 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Continuando com a Cerâmica...

"Usa-se o espelho para ver a própria face. Usa-se a obra de arte para ver a alma."


" A cada dia, mais me convenço de que o disperdício da vida esta no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoista que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
(Drummond)

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Saudade é o amor que fica" ´´e a pura verdade...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

" A energia move-se em ondas. Ondas movem-se em padrões. Padrões em ritmos. Um ser humano é apenas isso - energia, ondas, padrões, ritmos. Nada mais, nada menos. Uma DANÇA!"
(Roty Gabriele)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Minha história na cerâmica...

Estimulada pelos meus filhos criamos este blog com a finalidade de colocar um pouco do meu trabalho com a arte, que venho desenvolvendo ao logo destes anos. O que escrever? Foi minha primeira pergunta, quando minha filha sugeriu que eu iniciasse contando minha experiência com a cerâmica. Comecei a juntar o material que tinha espalhado em vários setores da casa como as peças, fotos, convites para exposição, revistas, matérias em jornais, etc. Foi muito gostoso esse processo de resgate da minha história, sempre tão intensa e feliz. O trabalho com argila é envolvente, terapêutico.
Minha iniciação na cerâmica começou em Pelotas, num curso de extensão oferecido pelo Instituto de Belas Artes (ILA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi através do olhar da ceramista Maria Eny, professora do curso, que começou minha paixão pela argila e as maravilhosas possibilidades de criação que ela nos permite realizar. Isto se deu em 1986. Ali aprendi o mais elementar das técnicas de cerâmica que posteriormente fui aprimorando. Iniciei o processo de esculpir.

Em 1987 até 1988, segui com o curso de extensão desta vez com a professora e ceramista Flora Bendjoya, uma grande mestra e artista. Iniciei nesta época meu aprendizado nas técnicas de decoração das peças cerâmicas como o engobe (barro fluido que pode ser na cor natural ou uma cor obtida através da adição de corantes), a gravação de entalhes, estampas, etc.
Em 1989 foi a vez da artista plástica Helena Pinto Ferreira, com quem aprendi a fazer bijuterias em cerâmica, e os primeiros passos nos esmaltes. Também tive meu primeiro contato neste período com o Raku, técnica tradicional oriental com um resultado espetacular. Reservo um capítulo a parte para dissertar sobre esta técnica milenar.

Nos anos seguintes, de 1990 a 1992, comecei uma vivência no Ateliê de Cerâmica Graça Antunes, além de uma excelente ceramista, uma pessoa maravilhosa. Sempre dividindo com o grupo tudo o que sabia. Foi um período muito rico não só pelo aprendizado em cerâmica mas pelo convívio harmonioso que se criou entre a turma. Nesta época a produção foi intensa. Produção de placas, esculturas e utilitários. Respirávamos cerâmica! Discutíamos queimas, fornos, esmaltes. Como é difícil o mundo dos esmaltes!!! A expectativa da abertura do forno gerava uma ansiedade, nunca se sabia o resultado. Nesta época foi quando surgiram as primeiras exposições, onde os amigos e familiares nos prestigiavam.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tanto a forma como a cor me interessam por igual, pessoalmente considero que tem que ir muito unidas.
Todo ceramista tem obrigação de conhecer os processos da cerâmica em profundidade, gostem ou não, logo cada qual faz o que quiser.
Amei o resultado!








sexta-feira, 27 de março de 2009

"...É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver!"

Gabriel García Márquez

quinta-feira, 26 de março de 2009


Sou uma pessoa múltipla com profundas raízes na Espanha com o presente no Brasil.
Não sei como é ser de um lugar só. As nossas origens ficam no corpo na boca e na alma da gente.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Uma canção incrível!!!!

Uma amiga me pediu a letra.
Aqui vai...

Alfonsina Y El Mar

Mercedes Sosa
Composição: Ariel Ramirez / Felix Luna


Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, AlfonsinaVestida de mar.

Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duerma
Nodriza, en paz
Y si llama él
No le digas que estoy
Dile que Alfonsina no vuelve
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fueste a buscar?
Una voz antigua
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Um feliz 2009 para todos nós !!!!

"Para ganhar um ano novo
que mereça esse nome,
voce,meu caro, tem de merecê-lo
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

Carlos Drumond de Andrade

Caminante, no hay camino

Antonio Machado

Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.

Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.

Me gusta verlos pintarse
de sol y grana,
volarbajo el cielo azul,
temblarsúbitamente y quebrarse...

Nunca perseguí la gloria.

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.

Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.

Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...

Hace algún tiempo
en ese lugardonde hoy
los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe,
verso a verso...
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.

"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar."

Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."