quinta-feira, 30 de abril de 2009

" A energia move-se em ondas. Ondas movem-se em padrões. Padrões em ritmos. Um ser humano é apenas isso - energia, ondas, padrões, ritmos. Nada mais, nada menos. Uma DANÇA!"
(Roty Gabriele)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Minha história na cerâmica...

Estimulada pelos meus filhos criamos este blog com a finalidade de colocar um pouco do meu trabalho com a arte, que venho desenvolvendo ao logo destes anos. O que escrever? Foi minha primeira pergunta, quando minha filha sugeriu que eu iniciasse contando minha experiência com a cerâmica. Comecei a juntar o material que tinha espalhado em vários setores da casa como as peças, fotos, convites para exposição, revistas, matérias em jornais, etc. Foi muito gostoso esse processo de resgate da minha história, sempre tão intensa e feliz. O trabalho com argila é envolvente, terapêutico.
Minha iniciação na cerâmica começou em Pelotas, num curso de extensão oferecido pelo Instituto de Belas Artes (ILA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi através do olhar da ceramista Maria Eny, professora do curso, que começou minha paixão pela argila e as maravilhosas possibilidades de criação que ela nos permite realizar. Isto se deu em 1986. Ali aprendi o mais elementar das técnicas de cerâmica que posteriormente fui aprimorando. Iniciei o processo de esculpir.

Em 1987 até 1988, segui com o curso de extensão desta vez com a professora e ceramista Flora Bendjoya, uma grande mestra e artista. Iniciei nesta época meu aprendizado nas técnicas de decoração das peças cerâmicas como o engobe (barro fluido que pode ser na cor natural ou uma cor obtida através da adição de corantes), a gravação de entalhes, estampas, etc.
Em 1989 foi a vez da artista plástica Helena Pinto Ferreira, com quem aprendi a fazer bijuterias em cerâmica, e os primeiros passos nos esmaltes. Também tive meu primeiro contato neste período com o Raku, técnica tradicional oriental com um resultado espetacular. Reservo um capítulo a parte para dissertar sobre esta técnica milenar.

Nos anos seguintes, de 1990 a 1992, comecei uma vivência no Ateliê de Cerâmica Graça Antunes, além de uma excelente ceramista, uma pessoa maravilhosa. Sempre dividindo com o grupo tudo o que sabia. Foi um período muito rico não só pelo aprendizado em cerâmica mas pelo convívio harmonioso que se criou entre a turma. Nesta época a produção foi intensa. Produção de placas, esculturas e utilitários. Respirávamos cerâmica! Discutíamos queimas, fornos, esmaltes. Como é difícil o mundo dos esmaltes!!! A expectativa da abertura do forno gerava uma ansiedade, nunca se sabia o resultado. Nesta época foi quando surgiram as primeiras exposições, onde os amigos e familiares nos prestigiavam.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tanto a forma como a cor me interessam por igual, pessoalmente considero que tem que ir muito unidas.
Todo ceramista tem obrigação de conhecer os processos da cerâmica em profundidade, gostem ou não, logo cada qual faz o que quiser.
Amei o resultado!